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1.
Belo Horizonte; s.n; 2014. XVIII, 87 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-760539

ABSTRACT

A Duffy binding protein do Plasmodium vivax (PvDBP) é uma proteína essencial para o processo de invasão do Plasmodium vivax em eritrócitos humanos Duffy/DARC positivos, sendo consequentemente uma forte candidata à vacina antimalárica. Apesar disso, estudos desenvolvidos pelo nosso grupo de pesquisa mostraram que a maioria dos indivíduos expostos à malária na Amazônia brasileira não desenvolvem anticorpos anti-PvDBP. Isto pode estar relacionado tanto a características do parasito quanto do hospedeiro vertebrado. Entre as características do parasito estão a baixa imunogenicidade da PvDBP ao sistema imune e o alto polimorfismo na região do ligante (região II). Entretanto, estas características do parasito não explicam o fato de que a maioria dos indivíduos expostos a diferentes variantes do parasito,por um longo período de tempo, não desenvolvem anticorpos bloqueadores da interação ligante-receptor.Diante disso, faz-se necessário avaliar características do hospedeiro vertebrado que poderiam influenciar nessa baixa resposta de anticorpos. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência de polimorfismos do receptor DARC e do HLA classe II (antígeno leucocitário humano) na resposta imune anti-PvDBP. O estudo foi do tipo coorte aberta de base populacional realizado em área de assentamento agrícola da Amazônia brasileira onde os indivíduos foram acompanhados por cerca de 12 meses. A abordagem metodológica envolveu: (i) genotipar o receptor Duffy/DARC (Real time PCR) e o HLA de classe II (locis HLA-DRB1, HLA-DQB1 e HLA-DQA1, por PCR-SSO) na população estudada (n=620); (ii)realizar ensaios sorológicos, convencionais (ELISA) e funcionais (bloqueio da interação DBPII-DARC) no plasma dos indivíduos estudados...


Os resultados mostram que, na área estudada, o genótipo de DARC mais frequente foi FY*A/FY*B, o que foi consistente com o que tem sido descrito para as populações residentes na Amazônia brasileira. Em relação à resposta de anticorpos, nenhuma associação significativa foi encontrada entre os genótipos de DARC e as respostas de anticorpos IgG no ELISA (região II ou regiões II-IV da PVDBP). Contudo, a resposta de anticorpos que inibem a interação ligante (DBPII) -receptor (DARC) foi significativamente mais frequente em indivíduos heterozigotos carreadores de um alelo DARC positivo (genótipos FY*A/FY*BES e FY*B/FY*BES). Em geral, a distribuição de frequência dosalelos de HLA classe II na população estudada corrobora com as frequências já descritas em estudos anteriores realizados no Brasil e na América Latina. De interesse, o estudo permitiu identificar 11 alelos de HLA classe II associados positivamente com a resposta de anticorpos anti-PvDBP detectados no ELISA,com destaque para os alelos DQA1*01:03 e HLA-DRB1*02:02. Por outro lado, o estudo permitiu identificar 4 alelos associados negativamente com a resposta de anticorpos. Além disso, quatro alelos - HLADQA1*02:01,HLA-DRB1*07:01, HLA-DQB1*02:02 e HLA-DQA1*02:01 - parecem influenciar positivamente na resposta de anticorpos inibitórios da interação DBPII-DARC, enquanto que o alelo HLA-DRB1*16:02 influenciou negativamente nesta resposta. Estes achados são de grande importância, pois, em áreas hiperendêmicas de malária, a resposta de anticorpos inibitórios tem sido associada com proteção clínica.Em conjunto, os resultados do presente estudo permitiram demonstrar, pela primeira vez, que polimorfismos do receptor DARC e do HLA classe II podem influenciar na resposta imune protetora contra a PvDBP...


Subject(s)
Humans , Male , Female , HLA Antigens/immunology , Malaria, Vivax/immunology , Plasmodium vivax/parasitology , Duffy Blood-Group System/analysis
2.
Belo Horizonte; s.n; 2014. XVIII, 87 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-940876

ABSTRACT

A Duffy binding protein do Plasmodium vivax (PvDBP) é uma proteína essencial para o processo de invasão do Plasmodium vivax em eritrócitos humanos Duffy/DARC positivos, sendo consequentemente uma forte candidata à vacina antimalárica. Apesar disso, estudos desenvolvidos pelo nosso grupo de pesquisa mostraram que a maioria dos indivíduos expostos à malária na Amazônia brasileira não desenvolvem anticorpos anti-PvDBP. Isto pode estar relacionado tanto a características do parasito quanto do hospedeiro vertebrado. Entre as características do parasito estão a baixa imunogenicidade da PvDBP ao sistema imune e o alto polimorfismo na região do ligante (região II). Entretanto, estas características do parasito não explicam o fato de que a maioria dos indivíduos expostos a diferentes variantes do parasito,por um longo período de tempo, não desenvolvem anticorpos bloqueadores da interação ligante-receptor.Diante disso, faz-se necessário avaliar características do hospedeiro vertebrado que poderiam influenciar nessa baixa resposta de anticorpos. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência de polimorfismos do receptor DARC e do HLA classe II (antígeno leucocitário humano) na resposta imune anti-PvDBP. O estudo foi do tipo coorte aberta de base populacional realizado em área de assentamento agrícola da Amazônia brasileira onde os indivíduos foram acompanhados por cerca de 12 meses. A abordagem metodológica envolveu: (i) genotipar o receptor Duffy/DARC (Real time PCR) e o HLA de classe II (locis HLA-DRB1, HLA-DQB1 e HLA-DQA1, por PCR-SSO) na população estudada (n=620); (ii)realizar ensaios sorológicos, convencionais (ELISA) e funcionais (bloqueio da interação DBPII-DARC) no plasma dos indivíduos estudados.


Os resultados mostram que, na área estudada, o genótipo de DARC mais frequente foi FY*A/FY*B, o que foi consistente com o que tem sido descrito para as populações residentes na Amazônia brasileira. Em relação à resposta de anticorpos, nenhuma associação significativa foi encontrada entre os genótipos de DARC e as respostas de anticorpos IgG no ELISA (região II ou regiões II-IV da PVDBP). Contudo, a resposta de anticorpos que inibem a interação ligante (DBPII) -receptor (DARC) foi significativamente mais frequente em indivíduos heterozigotos carreadores de um alelo DARC positivo (genótipos FY*A/FY*BES e FY*B/FY*BES). Em geral, a distribuição de frequência dosalelos de HLA classe II na população estudada corrobora com as frequências já descritas em estudos anteriores realizados no Brasil e na América Latina. De interesse, o estudo permitiu identificar 11 alelos de HLA classe II associados positivamente com a resposta de anticorpos anti-PvDBP detectados no ELISA,com destaque para os alelos DQA1*01:03 e HLA-DRB1*02:02. Por outro lado, o estudo permitiu identificar 4 alelos associados negativamente com a resposta de anticorpos. Além disso, quatro alelos - HLADQA1*02:01,HLA-DRB1*07:01, HLA-DQB1*02:02 e HLA-DQA1*02:01 - parecem influenciar positivamente na resposta de anticorpos inibitórios da interação DBPII-DARC, enquanto que o alelo HLA-DRB1*16:02 influenciou negativamente nesta resposta. Estes achados são de grande importância, pois, em áreas hiperendêmicas de malária, a resposta de anticorpos inibitórios tem sido associada com proteção clínica.Em conjunto, os resultados do presente estudo permitiram demonstrar, pela primeira vez, que polimorfismos do receptor DARC e do HLA classe II podem influenciar na resposta imune protetora contra a PvDBP.


Subject(s)
Male , Female , Humans , Duffy Blood-Group System/analysis , HLA Antigens/immunology , Malaria, Vivax/immunology , Plasmodium vivax/parasitology
3.
Belo Horizonte; s.n; 2013. 80 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-938803

ABSTRACT

A Duffy binding protein do Plasmodium vivax (PvDBP) e seu receptor na superfície dos eritrócitos, o antígeno Duffy/receptor para quimiocinas (DARC), estão envolvidos na principal via de invasão utilizada pelo P. vivax. No presente trabalho, realizou-se por um estudo do tipo coorte aberta, em área de assentamento agrícola da Amazônia brasileira, para avaliar a influência do receptor DARC na infecção e resposta imune ao P. vivax. Para isso, foi realizada a genotipagem do antígeno DARC através da técnica de PCR em tempo real. A pesquisa de anticorpos específicos foi realizada pela sorologia convencional (ELISA) e, por um ensaio funcional que avalia anticopos inibitórios da interação ligante-receptor. Entre os 690 indivíduos estudados, o genótipo FY*A/FY*B foi o mais frequente, consistente com a heterogeneidade étnica das populações que vivem na Amazônia brasileira. Na área estudada, não foi possível identificar associação entre a expressão DARC e a susceptibilidade a infecção pelo P. vivax. Em relação à resposta de anticorpos, nenhuma associação foi encontrada entre os genótipos de DARC e anticorpos IgG anti-PvDBP e anti-MSP119 (outra proteína do P. vivax), ambos detectados pela sorologia convencional (ELISA). Contudo, a resposta de anticorpos inibitórios foi significativamente mais frequente em indivíduos heterozigotos carreadores de um alelo DARC-negativo (genótipos FY*A/FY*BES eFY*B/FY*BES). Por último, a resposta de anticorpos inibitórios se manteve estável durante todo o período estudado (12 meses). Em conjunto, estes resultados demonstraram, pela primeira vez, que a expressão do receptor DARC pode influenciar na resposta imune inibitória contra a PvDBP


Subject(s)
Male , Female , Humans , Duffy Blood-Group System/analysis , Erythrocytes/parasitology , Malaria, Vivax/immunology , Plasmodium vivax/parasitology
4.
Belo Horizonte; s.n; 2013. 80 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-683939

ABSTRACT

A Duffy binding protein do Plasmodium vivax (PvDBP) e seu receptor na superfície dos eritrócitos, o antígeno Duffy/receptor para quimiocinas (DARC), estão envolvidos na principal via de invasão utilizada pelo P. vivax. No presente trabalho, realizou-se por um estudo do tipo coorte aberta, em área de assentamento agrícola da Amazônia brasileira, para avaliar a influência do receptor DARC na infecção e resposta imune ao P. vivax. Para isso, foi realizada a genotipagem do antígeno DARC através da técnica de PCR em tempo real. A pesquisa de anticorpos específicos foi realizada pela sorologia convencional (ELISA) e, por um ensaio funcional que avalia anticopos inibitórios da interação ligante-receptor. Entre os 690 indivíduos estudados, o genótipo FY*A/FY*B foi o mais frequente, consistente com a heterogeneidade étnica das populações que vivem na Amazônia brasileira. Na área estudada, não foi possível identificar associação entre a expressão DARC e a susceptibilidade a infecção pelo P. vivax. Em relação à resposta de anticorpos, nenhuma associação foi encontrada entre os genótipos de DARC e anticorpos IgG anti-PvDBP e anti-MSP119 (outra proteína do P. vivax), ambos detectados pela sorologia convencional (ELISA). Contudo, a resposta de anticorpos inibitórios foi significativamente mais frequente em indivíduos heterozigotos carreadores de um alelo DARC-negativo (genótipos FY*A/FY*BES eFY*B/FY*BES). Por último, a resposta de anticorpos inibitórios se manteve estável durante todo o período estudado (12 meses). Em conjunto, estes resultados demonstraram, pela primeira vez, que a expressão do receptor DARC pode influenciar na resposta imune inibitória contra a PvDBP.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Erythrocytes/parasitology , Malaria, Vivax/immunology , Plasmodium vivax/parasitology , Duffy Blood-Group System/analysis
5.
Belo Horizonte; s.n; 2010. xv,55 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-937937

ABSTRACT

A Duffy binding protein do Plasmodium vivax (PvDBP) é uma proteína essencial para o processo de invasão do Plasmodium vivax em eritrócitos humanos Duffy/DARC positivos, sendo consequentemente uma forte candidata à vacina antimalárica.. Contudo estudos sobre a resposta imune à PvDBP tem sido conduzidos principalmente em áreas hiperendêmicas da Papua Nova Guiné. Nos últimos anos, nosso grupo de pesquisa vem demonstrando que indivíduos expostos à malária na Amazônia brasileira desenvolvem uma resposta imune humoral contra a PvDBP (Cerávolo et al., 2005). No presente trabalho, para investigar se os anticorpos detectados pela sorologia convencional (ELISA) incluíam aqueles capazes de bloquear a interação ligante-receptor, foram utilizados ensaios funcionais in vitro, onde células de mamíferos (COS-7) expressando a região do ligante (região II da PvDBP) formam rosetas na presença de eritrócitos Duffy positivos (receptor). Os resultados obtidos permitiram demonstrar pela primeira vez que indivíduos com história de longa exposição à malária em áreas de transmissão instável, como a Amazônia brasileira, desenvolvem anticorpos inibitórios, isto é, capazes de bloquear a interação entre o ligante do parasito e seu receptor presente na superfície da célula hospedeira. Para caracterizar esta resposta imune anti-PvDBP e verificar se esta resposta está associada à imunidade clínica, foi realizado um estudo de coorte entre 366 indivíduos de um assentamento agrícola no Estado do Acre.


Na linha de base,. amostras de soro de apenas cerca de 20% dos indivíduos apresentaram anticorpos anti-PvDBP detectados pelo ELISA, sendo observado que, entre outros fatores, o tempo de exposição ao P. vivax estava mais associado à presença desses anticorpos. Nesta população, foi possível demonstrar que apenas um terço dos indivíduos com anticorpos no ELISA apresentaram anticorpos inibitórios. Neste grupo, a resposta de anticorpos inibitórios não se correlacionou com a cepa do parasito, já que os níveis de inibição foram semelhantes com células COS-7 expressando a região II de diferentes variantes da PvDBP. De interesse, embora a maioria dos indivíduos estudados não apresentaram anticorpos inibitórios, quando estes foram adquiridos, se mantiveram estáveis ao longo do período estudado ( 12 meses). Por. outro lado, a associação entre presença de anticorpos funcionais anti-PvDBP e a imunidade clínica não pôde ser avaliada devido ao pequeno número de indivíduos que apresentaram anticorpos inibitórios. Diante disso, faz-se necessária a realização de novos estudos em populações semi-imunes para entender porque apenas poucos indivíduos expostos à infecção pela malária desenvolvem anticorpos inibitórios e. quais são os fatores envolvidos na aquisição da proteção contra a infecção e/ou a doença clínica


Subject(s)
Male , Female , Humans , Pregnancy , Child , Adult , Duffy Blood-Group System/analysis , Erythrocytes/parasitology , Malaria, Vivax/immunology , Plasmodium vivax/parasitology
6.
Belo Horizonte; s.n; 2010. xv,55 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-658796

ABSTRACT

A Duffy binding protein do Plasmodium vivax (PvDBP) é uma proteína essencial para o processo de invasão do Plasmodium vivax em eritrócitos humanos Duffy/DARC positivos, sendo consequentemente uma forte candidata à vacina antimalárica.. Contudo estudos sobre a resposta imune à PvDBP tem sido conduzidos principalmente em áreas hiperendêmicas da Papua Nova Guiné. Nos últimos anos, nosso grupo de pesquisa vem demonstrando que indivíduos expostos à malária na Amazônia brasileira desenvolvem uma resposta imune humoral contra a PvDBP (Cerávolo et al., 2005). No presente trabalho, para investigar se os anticorpos detectados pela sorologia convencional (ELISA) incluíam aqueles capazes de bloquear a interação ligante-receptor, foram utilizados ensaios funcionais in vitro, onde células de mamíferos (COS-7) expressando a região do ligante (região II da PvDBP) formam rosetas na presença de eritrócitos Duffy positivos (receptor). Os resultados obtidos permitiram demonstrar pela primeira vez que indivíduos com história de longa exposição à malária em áreas de transmissão instável, como a Amazônia brasileira, desenvolvem anticorpos inibitórios, isto é, capazes de bloquear a interação entre o ligante do parasito e seu receptor presente na superfície da célula hospedeira. Para caracterizar esta resposta imune anti-PvDBP e verificar se esta resposta está associada à imunidade clínica, foi realizado um estudo de coorte entre 366 indivíduos de um assentamento agrícola no Estado do Acre.


Na linha de base,. amostras de soro de apenas cerca de 20% dos indivíduos apresentaram anticorpos anti-PvDBP detectados pelo ELISA, sendo observado que, entre outros fatores, o tempo de exposição ao P. vivax estava mais associado à presença desses anticorpos. Nesta população, foi possível demonstrar que apenas um terço dos indivíduos com anticorpos no ELISA apresentaram anticorpos inibitórios. Neste grupo, a resposta de anticorpos inibitórios não se correlacionou com a cepa do parasito, já que os níveis de inibição foram semelhantes com células COS-7 expressando a região II de diferentes variantes da PvDBP. De interesse, embora a maioria dos indivíduos estudados não apresentaram anticorpos inibitórios, quando estes foram adquiridos, se mantiveram estáveis ao longo do período estudado ( 12 meses). Por. outro lado, a associação entre presença de anticorpos funcionais anti-PvDBP e a imunidade clínica não pôde ser avaliada devido ao pequeno número de indivíduos que apresentaram anticorpos inibitórios. Diante disso, faz-se necessária a realização de novos estudos em populações semi-imunes para entender porque apenas poucos indivíduos expostos à infecção pela malária desenvolvem anticorpos inibitórios e. quais são os fatores envolvidos na aquisição da proteção contra a infecção e/ou a doença clínica


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Child , Adult , Erythrocytes/parasitology , Malaria, Vivax/immunology , Plasmodium vivax/parasitology , Duffy Blood-Group System/analysis
7.
Rev. cuba. pediatr ; 80(2)abr.-jun. 2008. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-505484

ABSTRACT

En el feto los antígenos Duffy pueden ser detectados a las 6 o 7 semanas de gestación y están bien desarrollados al nacimiento. A pesar de su temprana expresión, la enfermedad hemolítica por incompatibilidad de grupo sanguíneo Duffy no es usual. Se presenta el caso un recién nacido con enfermedad hemolítica por incompatibilidad Duffy. Para su tratamiento se empleó fototerapia unida a un procedimiento hemoterapéutico: la exanguinotransfusión. Aunque la incompatibilidad por este sistema de grupo sanguíneo suele ser moderada, se debe estar alerta ante la ocurrencia de un conflicto con curso inusual, para brindar un tratamiento óptimo en el momento adecuado y disminuir la morbilidad de esta enfermedad.


Duffy antigens may be detected in the fetus at 6 or 7 weeks of gestation and be well developed at birth. Despite its early expression, the hemolytic disease due to Duffy blood group incompatibility is rare. The case of a newborn with hemolytic disease caused by Duffy incompatibility is presented. For its treatment, it was used phototherapy combined with a hemotherapeutic procedure: exanguinotransfusion. Although the incompatibility produced by this blood group system is usually moderate, one should be alert to the occurrence of a conflict with unusual course in order to apply an optimum treatment at the right time and to reduce the morbidity of this disease.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Erythroblastosis, Fetal/blood , Erythroblastosis, Fetal/therapy , Phototherapy/methods , Duffy Blood-Group System/analysis
8.
Belo Horizonte; s.n; 2007. vii,115 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-933700

ABSTRACT

A Duffy binding protein de Plasmodium vivax (PvDBP) é funcionalmente importante no processo de invasão do parasito em eritrócitos humanos Duffy/DARC positivos, sendo considerada, portanto, um importante antígeno candidato à vacina. Utilizando uma proteína recombinante contendo as regiões II a IV da PvDBP em ensaios de ELISA, o presente estudo demonstrou que diferentes populações da Amazônia brasileira desenvolvem anticorpos anti-PvDBP. Nessas áreas, a prevalência e os níveis de anticorpos variaram em função do nível de exposição, sendo a frequência de respondedores maior entre indivíduos que apresentavam história de longa exposição à malária (>10 anos). Para investigar se essa resposta imune anti-PvDBP incluía anticorpos que bloqueavam a interação ligante-receptor, utilizou-se um ensaio de citoaderência in vitro onde o domínio de ligação da PvDBP (região II, DBPII) era expresso na superfície de células COS-7 transfectadas. Anticorpos bloqueadores contra diferentes variantes da DBPII foram observados em indivíduos com história de longa exposição à malária na Amazônia brasileira. Esses dados demonstraram, pela primeira vez, que indivíduos residentes em áreas de transmissão endêmica instável, como a Amazônia brasileira, desenvolvem anticorpos bloqueadores da interação DBPII-DARC.


Contudo, ainda não está claro se esta resposta de anticorpos está correlacionada à infecção assintomática de malária. Em uma segunda etapa desse trabalho, estudou-se a resposta imune a PvDBP em indivíduos expostos pela primeira vez à malária, durante um surto de transmissão autóctone de P. vivax ocorrido em Minas Gerais, área não endêmica. Nessa área do surto, a abordagem experimental foi monitorar a resposta de anticorpos anti-PvDBP nos indivíduos que se infectaram (casos, n = 15), bem como em seus parentes e/ou vizinhos que não se infectaram (não-casos, n = 18, controles da área), por um período de 12 meses. Embora apenas 20 por cento dos indivíduos que se infectaram desenvolveram anticorpos IgG anti-PvDBP, um “boosting” dessa resposta foi observada naqueles que apresentaram recaída(s) da infecção pelo P. vivax. Nenhum dos indivíduos controles da área desenvolveu anticorpos anti-PvDBP. Por meio da genotipagem do antígeno DARC foi descartada a hipótese de que os indivíduos pertencentes a este grupo (não-casos) fossem resistentes à infecção, ou seja, não apresentavam o antígeno DARC na superfície de seus eritrócitos.


Portanto, a não-infecção desses indivíduos foi atribuída, provavelmente, ao curto período em que estiveram expostos à transmissão. Dessa forma, o próximo passo desse estudo foi analisar se os indivíduos que se infectaram (casos) desenvolviam anticorpos bloqueadores da interação DBPII-DARC. Considerando que a DBPII é altamente polimórfica, DNAs de isolados do surto foram inicialmente sequenciados para identificar as variantes de DBPII circulantes. As sequências da DBPII obtidas demonstraram a presença de um único alelo de dbpII tanto nas infecções primárias, quanto nas recaídas. Assim, o ensaio funcional foi realizado com células COS-7 que expressavam duas diferentes variantes da DBPII. Nesta população, o resultado de 12 meses de acompanhamento forneceu evidências de que anticorpos bloqueadores da interação ligante-receptor apresentam uma curta duração, e parecem ser alelo-específicos, já que uma inibição da interação DBPII-DARC foi observada apenas quando uma variante de DBPII semelhante à do isolado do surto foi utilizada


Subject(s)
Malaria, Vivax/blood , Malaria, Vivax/transmission , Plasmodium vivax/genetics , Plasmodium vivax/immunology , Plasmodium vivax/parasitology , Duffy Blood-Group System/analysis
9.
Belo Horizonte; s.n; 2007. vii,115 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-525074

ABSTRACT

A Duffy binding protein de Plasmodium vivax (PvDBP) é funcionalmente importante no processo de invasão do parasito em eritrócitos humanos Duffy/DARC positivos, sendo considerada, portanto, um importante antígeno candidato à vacina. Utilizando uma proteína recombinante contendo as regiões II a IV da PvDBP em ensaios de ELISA, o presente estudo demonstrou que diferentes populações da Amazônia brasileira desenvolvem anticorpos anti-PvDBP. Nessas áreas, a prevalência e os níveis de anticorpos variaram em função do nível de exposição, sendo a frequência de respondedores maior entre indivíduos que apresentavam história de longa exposição à malária (>10 anos). Para investigar se essa resposta imune anti-PvDBP incluía anticorpos que bloqueavam a interação ligante-receptor, utilizou-se um ensaio de citoaderência in vitro onde o domínio de ligação da PvDBP (região II, DBPII) era expresso na superfície de células COS-7 transfectadas. Anticorpos bloqueadores contra diferentes variantes da DBPII foram observados em indivíduos com história de longa exposição à malária na Amazônia brasileira. Esses dados demonstraram, pela primeira vez, que indivíduos residentes em áreas de transmissão endêmica instável, como a Amazônia brasileira, desenvolvem anticorpos bloqueadores da interação DBPII-DARC.


Contudo, ainda não está claro se esta resposta de anticorpos está correlacionada à infecção assintomática de malária. Em uma segunda etapa desse trabalho, estudou-se a resposta imune a PvDBP em indivíduos expostos pela primeira vez à malária, durante um surto de transmissão autóctone de P. vivax ocorrido em Minas Gerais, área não endêmica. Nessa área do surto, a abordagem experimental foi monitorar a resposta de anticorpos anti-PvDBP nos indivíduos que se infectaram (casos, n = 15), bem como em seus parentes e/ou vizinhos que não se infectaram (não-casos, n = 18, controles da área), por um período de 12 meses. Embora apenas 20 por cento dos indivíduos que se infectaram desenvolveram anticorpos IgG anti-PvDBP, um “boosting” dessa resposta foi observada naqueles que apresentaram recaída(s) da infecção pelo P. vivax. Nenhum dos indivíduos controles da área desenvolveu anticorpos anti-PvDBP. Por meio da genotipagem do antígeno DARC foi descartada a hipótese de que os indivíduos pertencentes a este grupo (não-casos) fossem resistentes à infecção, ou seja, não apresentavam o antígeno DARC na superfície de seus eritrócitos.


Portanto, a não-infecção desses indivíduos foi atribuída, provavelmente, ao curto período em que estiveram expostos à transmissão. Dessa forma, o próximo passo desse estudo foi analisar se os indivíduos que se infectaram (casos) desenvolviam anticorpos bloqueadores da interação DBPII-DARC. Considerando que a DBPII é altamente polimórfica, DNAs de isolados do surto foram inicialmente sequenciados para identificar as variantes de DBPII circulantes. As sequências da DBPII obtidas demonstraram a presença de um único alelo de dbpII tanto nas infecções primárias, quanto nas recaídas. Assim, o ensaio funcional foi realizado com células COS-7 que expressavam duas diferentes variantes da DBPII. Nesta população, o resultado de 12 meses de acompanhamento forneceu evidências de que anticorpos bloqueadores da interação ligante-receptor apresentam uma curta duração, e parecem ser alelo-específicos, já que uma inibição da interação DBPII-DARC foi observada apenas quando uma variante de DBPII semelhante à do isolado do surto foi utilizada


Subject(s)
Malaria, Vivax/blood , Malaria, Vivax/transmission , Plasmodium vivax/genetics , Plasmodium vivax/immunology , Plasmodium vivax/parasitology , Duffy Blood-Group System/analysis
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